sábado, 30 de outubro de 2010

A falta do Aerlon...

Hoje em dia tem como assentir que nossa família se uniu mais, creio que na tentativa de abafar, a pior dor que um ser humano pode sentir. A dor da perda de uma pessoa amada.

Não há palavras para explicar o vazio que ficou situado em nossos corações pela perda de meu Tio; em nossas famílias o silêncio. ( creio ) que nunca esteve tão presente como está, parece que a nossa vida nunca mais será a mesma. O sorriso dificilmente alcança nossos rostos, mas então pra que sorrir se a dor é mais aguda que qualquer outra coisa? O difícil é a convivência, o caos ecoa no ar. Parece que é como jogar um pedra de 1000 toneladas em nossa pernas... a dor parece que nunca vai passar...
Embora tenhamos a imensa dor fissurada em nossas veias , temos a infinita esperança de que iremos vê-lo novamente. A nossa sede de vingança em alguns momentos nos levará ao ponto de chorar de raiva ... Embora tenhamos a tranquilidade de que o culpado está atrás das grades, sentimos que a prisão não é lá e sim aqui... forjada das grades mais severas da dor e da saudade mais pavorosa... em fim sentimos que por sua vez o mundo acabou para nossa família; viramos a mais tristes das mímicas. Perguntamos a Deus o por que.


Gabriel Filipe Mendonça.